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Coluna

Tendências de marketing para 2025: o que vem por aí

18 de fevereiro de 2025

4 min de leitura

Novas abordagens que surgiram com a democratização da IA generativa prometem transformar o marketing nos próximos anos

É inevitável falarmos das tendências. Ao contrário do que muitos pensam, tendências não são modismos passageiros ou previsões futuristas, são movimentos que podem influenciar o comportamento das pessoas durante um período de tempo. Quando o assunto é consumo, as tendências podem influenciar até mesmo as decisões estratégicas das empresas.

É por meio do estudo das tendências que os negócios podem antecipar oportunidades e demandas, oferecendo soluções que estejam mais alinhadas às necessidades do público consumidor. Porém, nem todos os negócios podem ou devem aproveitar todas as tendências, é preciso avaliar o impacto e a viabilidade de considerá-las no respectivo mercado.

Nos últimos dois anos, vimos a ascensão da inteligência artificial (IA) em vários contextos, especialmente no marketing. A democratização da IA generativa (aquela que processa textos, imagens, vídeos etc.) deu um salto gigantesco ao facilitar o uso de ferramentas que antes eram mais restritas a alguns especialistas e empresas. E essa democratização permitiu que todos os tipos e portes de negócios pudessem criar conteúdos personalizados e otimizar as campanhas e os processos com eficiência e agilidade.

Esse avanço não apenas redefiniu o que é possível em termos de alcance e personalização, mas também abriu caminho para novas abordagens, que prometem transformar ainda mais o marketing nos próximos anos.

À medida que continuamos acompanhando a evolução da tecnologia, 2025 se apresenta com uma série de tendências que vão além da simples aplicação de ferramentas — elas apontam para mudanças na maneira como marcas e consumidores se conectam, interagem e cocriam valor, ao mesmo tempo em que consolidam aquilo que já temos acompanhado em outros anos. Para este artigo, selecionei algumas das tendências que considero mais relevantes para o marketing em 2025 e que precisam ser pensadas e consideradas nas estratégias das empresas.

  • Marketing preditivo e a hiper personalização: o uso de algoritmos avançados de análise de dados e inteligência artificial para prever comportamentos futuros dos consumidores, antecipar necessidades e otimizar campanhas de marketing virá cada vez mais forte. A integração da IA no marketing preditivo vai permitir às empresas alcançar um nível de hiper personalização nunca antes visto, oferecendo experiências mais adaptadas a cada consumidor, porém, em grande escala. Muitas empresas já aplicam o marketing preditivo, porém, com a consolidação da IA, essa estratégia tende a se tornar mais presente, permitindo análises mais rápidas, precisas e detalhadas;
  • Marketing conversacional: esse é um dos termos que mais ouvi em 2024 e que deverá ganhar força neste ano. A tendência é que os chatbots (robôs que simulam conversas humanas) sejam cada vez mais aperfeiçoados, evoluindo para uma comunicação onde o objetivo não é apenas conduzir o cliente de uma tarefa a outra, mas criar novos pontos de contato para vendas e marketing por meio de conversas humanizadas. Prevê-se que essa tecnologia será cada vez mais aprimorada para se adaptar à linguagem humana, possibilitando interações mais naturais e eficientes e minimizando a aparência de “robô”;
  • Inteligência artificial X humanização: com a ascensão da IA, a criatividade humana assume um papel ainda mais relevante, destacando-se como o diferencial capaz de equilibrar o uso dessas tecnologias. Intuição, empatia e habilidade de contar histórias que criem conexões autênticas entre marcas e consumidores serão competências cada vez mais valorizadas. Contudo, esse equilíbrio representa um desafio significativo, já que a IA oferece agilidade e personalização em larga escala, enquanto os consumidores também esperam um toque humano nas interações. As marcas que conseguirem unir tecnologia de ponta à capacidade de ouvir e compreender verdadeiramente seus públicos estarão mais preparadas para atender às demandas de um mercado em constante evolução;
  • Marketing de influência: a comunicação das marcas realizada via parceria com influenciadores precisará ser cada vez mais autêntica. Isso quer dizer que o público estará mais atento ao alinhamento de valores sociais e ambientais entre marcas e influenciadores. Além disso, influenciadores lifestyle (aqueles que apenas mostram seu dia a dia e como vivem) começam a perder espaço para criadores que entregam conteúdo real e que gerem a tão falada conexão com a audiência. Ainda no marketing de influência, a tendência é que as parcerias com as marcas sejam mais de longo prazo para que seja possível estabelecer um resultado mais duradouro. Além disso, o uso de nano e microinfluenciadores (aqueles que têm até 50 mil seguidores) tende a ser potencializado, já que esses influenciadores têm audiências menores, porém, com mais engajamento;
  • UGC Creator: o UGC Creator (User Generate Content) ganha corpo no próximo ano dentro do marketing de influência. Diferentemente dos influenciadores tradicionais, os UGC Creators são contratados para criar conteúdo específico a ser publicado nos canais da marca, em troca de remuneração, mas o conteúdo gerado por eles é inspirado na espontaneidade e autenticidade dos usuários comuns, que produzem suas próprias postagens sem qualquer vínculo com a empresa. Essa modalidade, impulsionada inclusive por plataformas como o TikTok, representa uma forte tendência, pois o UGC Creator não precisa ter milhões de seguidores e uma grande audiência. O mais importante é a qualidade e a autenticidade do conteúdo. É um tipo de comunicação de consumidor para consumidor;
  • Marketing de conteúdo: em tempos de short content, o marketing de conteúdo continuará sendo uma das formas mais eficazes de engajar o público em 2025, mas com uma abordagem mais focada em qualidade, e não apenas em quantidade. O excesso de conteúdo disponível (conhecido como content shock) obrigará as empresas a entregar algo mais desenvolvido, criativo e relevante. Além disso, o conteúdo curto continuará a ser uma tendência forte, especialmente com o consumo crescente de interações e vídeos rápidos nas redes sociais. No entanto, o conteúdo mais robusto, que oferece profundidade, também ganhará relevância. Em um cenário onde a rapidez das informações muitas vezes resulta em conteúdo superficial, as marcas que investirem em narrativas mais elaboradas, como artigos, estudos de caso ou conteúdos educativos, terão uma vantagem significativa. Esse tipo de conteúdo não só proporciona mais valor ao público, mas também ajuda a construir autoridade e confiança a longo prazo.

Tendências de marketing não são apenas reflexões do que está em ascensão, mas também uma resposta direta às mudanças no comportamento dos consumidores e à evolução da tecnologia. As empresas que entenderem essas transformações e adaptarem suas estratégias de maneira eficaz estarão mais preparadas para conquistar e manter a confiança do público.

Se, por um lado, o marketing preditivo, a inteligência artificial e as interações automatizadas oferecem um vasto potencial para personalização e eficiência, por outro, a humanização, a autenticidade e a criação de conteúdos profundos e valiosos emergem como elementos-chave para a construção de relacionamentos. As marcas que souberem equilibrar inovação tecnológica com valores humanos estarão na frente de seus mercados.

Autor

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Silmara Regina de Souza

Mestre em Administração, consultora pelo Sebrae SP. Palestrante, conteudista, especialista em marketing e comunicação digital. Entusiasta da produção de conteúdo e do uso estratégico das redes sociais como canais de relacionamento e comunicação.

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