
24 de outubro de 2025
Pesquisadora brasileira transforma paixão em prêmio “Nobel” da agricultura
Mariangela Hungria ganhou seu primeiro livro sobre microbiologia da avó, aos 8 anos
A cientista Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja, fez história ao se tornar a primeira mulher brasileira a receber o Prêmio Mundial de Alimentação — considerado o “Nobel” da agricultura. O anúncio foi feito em maio de 2025, e a entrega da homenagem, em outubro, nos Estados Unidos.
Com mais de 40 anos de carreira, ela é reconhecida por desenvolver tecnologias em microbiologia do solo que, além de sustentáveis, aumentam a produção e a qualidade dos alimentos, substituindo fertilizantes químicos por micro-organismos.

Crédito: Arquivo Embrapa
Mariangela tem uma trajetória acadêmica sólida no Brasil e no exterior, integra diversas academias científicas e atua também como professora e orientadora na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná. Nesta entrevista exclusiva à Revista Estratégias e Soluções (E&S), ela contou à apresentadora Juliana Nouer que a semente de sua paixão foi plantada muito cedo, quando ela ganhou um livro sobre microbiologia da avó, aos 8 anos.
Vale a pena assistir! Clique abaixo.
Sobre a entrevistada
Mariangela Hungria é graduada em Engenharia Agronômica (USP-ESALQ), fez mestrado em Solos e Nutrição de Plantas e doutorado em Agronomia (Ciência do Solo). Também cursou pós-doutorados na Cornell University (USA), na University of California (USA) e na Universidade de Sevilla (Espanha). É pesquisadora da Embrapa Soja desde 1991. Atua ainda como professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), nos cursos de pós-graduação em Microbiologia e Biotecnologia, e da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), no curso de Bioinformática.





























