Perfil de comunicação no processo de educação infantil
18 de julho de 2024
14 min de leitura
DOI: 10.22167/2675-6528-20230072
E&S 2024, 5: e20230072
Ana Mary González Montoya; Maria Cecília Perantoni Fuchs Ferraz; Rosebelly Nunes Marques
A educação bancária e tradicional é uma prática no processo de ensino e aprendizagem que deve ser evitada, dando espaço para a aprendizagem que tem como foco o aluno, envolvendo-o, motivando-o e estabelecendo diálogos[1],[2],[3],[4],[5]. Nos processos que ocorrem de maneira individualizada — ainda mais nas avaliações padronizadas —, o aluno se encontra vulnerável, tenso e sob pressão, o que pode influenciar nos resultados. Em vista disso, tem-se a importância do profissional de educação se comunicar de maneira assertiva em tais situações. O modelo do docente autoritário nas aulas leva a uma situação inadequada para garantir a boa aprendizagem e o desenvolvimento pessoal, social e emotivo dos estudantes; os tradicionais esquemas de ensino, concebidos desde a perspectiva do docente, estão saturados de relações autoritárias inflexíveis e descontextualizadas dos acontecimentos sociais, econômicos e políticos[6].
A comunicação pode ser definida como o ato de entender o outro, com o compartilhamento de motivos e objetivos comuns, resultando em um acordo mútuo. Essa comunicação pode ocorrer por diferentes formas e gestos, incluindo a linguagem verbal, escrita ou de sinais [7],[8]. A comunicação também pode ser entendida como uma prática social que surge da interação entre as pessoas, manifestando-se através de aspectos verbais (linguagem falada) e de aspectos não verbais (escrita, gestos, comportamentos corporais, proximidade física entre as pessoas e toque)[8],[9].
Sampaio e Laniado[10] relatam que a comunicação é fundamental para possibilitar mudanças positivas dentro de uma organização social, pois saber se comunicar contribui para o sucesso desta. A informação pode não ser visível, mas é materializada na prática com ações desenvolvidas por pessoas que formam parte da organização. Marchiori[11] adota uma visão que assume a comunicação como parte do processo estratégico de uma organização, aprimorando inovações e abraçando mudanças para cada um se adaptar ao ambiente no qual está inserido, para obter os resultados a que se propõem. É fundamental ter um planejamento estratégico de comunicação estabelecido pela gestão — qualquer que seja a organização ou instituição — para que possa sustentar a existência da própria organização. Nesse sentido, as organizações escolares também têm como visão o foco em resultados que se materializa, na maioria dos casos, na avaliação dos processos.
A escola é uma organização social, e nela são transmitidos e compartilhados conhecimentos; nesse contexto, cada professor se torna um comunicador dentro e fora da sala de aula. O professor é o ente mais próximo do aluno e é para quem o aluno vai recorrer caso precise esclarecer qualquer dúvida. É importante que a comunicação esteja de acordo as faixas etárias dos alunos, o que vai permitir um maior conforto em todos os momentos, sobretudo nos processos de avaliação nos quais o aluno se sente mais pressionado. Nesse sentido, a comunicação se faz importante para fornecer um processo de participação ativa, em que os alunos se sintam mais confiantes em todo momento, mesmo durante a realização de avaliações.
Uma vez que a comunicação é um importante fator em diferentes processos na vida das crianças, como nos processos de ensino e aprendizagem, desenvolvimento pessoal, social e emotivo, o estudo sobre esse tema na Educação Infantil faz-se necessário, pois essa fase é a base para os desenvolvimentos cognitivo, emocional e social dos indivíduos. Dada a importância da comunicação e como esta ocorre na Educação Infantil, este trabalho teve como objetivo sistematizar o perfil da comunicação, realizando um mapeamento sistemático da literatura sobre como acontece a comunicação no processo de Educação Infantil.
Para a realização da pesquisa, utilizou-se estudos primários, ou seja, pesquisas que apresentam resultados em primeira instância, o que permite ter uma visão ampla de uma determinada área ou temática. A partir dos dados primários é possível gerar evidências na área de estudo com a realização de análises de natureza quantitativa e qualitativa. Esta metodologia integra as metodologias sistemáticas por sua característica, que é ser transparente e ter rigor na busca dos estudos primários[12].
O mapeamento foi iniciado com a construção do protocolo de pesquisa, baseado nos protocolos apresentados por Petersen et al.[13], Petersen et al.[14] e Arthur[15], e consistiu em seis etapas, descritas a seguir.
1) Definição da questão de pesquisa: como acontece a comunicação no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil?
2) Organização das palavras-chave de busca a partir dos descritores: “mapeamento sistemático”, “comunicação”, “diálogo”, “processo ensino aprendizagem”, “enfoque totalizador” e “educação infantil”.
3) Busca na base de dados “Google Scholar”.
4) Parâmetro linguístico: Língua Portuguesa (Brasil).
5) Critério de inclusão: estudos primários que apresentam pedagogias comunicativas no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil no período de 2010-2021.
6) Critério de exclusão: estudos primários que apresentam pedagogias comunicativas no processo de ensino-aprendizagem no ensino fundamental ou outras áreas do conhecimento.
Os trabalhos selecionados, a partir do protocolo realizado, foram analisados considerando a porcentagem de publicações por ano, tipos de publicações, universidades envolvidas, região onde estavam situadas essas instituições. Os trabalhos foram agrupados em três grupos, tendo em consideração suas abordagens. Após a organização das categorias a serem extraídas dos estudos selecionados, os trabalhos foram lidos na íntegra com o intuito de identificar o parâmetro cronológico dos diferentes meios de comunicação, tendo em conta sua evolução histórica e a atual importância dessa evolução.
Nesta pesquisa o parâmetro cronológico foi o intervalo de 2010-2021. Para esse período foram selecionados primeiramente 64 trabalhos, entre artigos, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso (TCC) e monografias que se relacionavam com o assunto. Desses trabalhos, 50 foram excluídos pois não atenderam diretamente ao protocolo da pergunta-chave. A abordagem desses trabalhos referia-se a assuntos sobre saúde física, temáticas específicas de uma matéria que não tinham foco na esfera comunicacional como principal fator causador dos problemas na avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Ao final, foram selecionados 14 trabalhos que abordavam diretamente a problemática levantada por esta pesquisa e que foram lidos na íntegra para a análise. A Tabela 1 resume os textos selecionados.
Tabela 1. Estudos selecionados para a leitura
Autor(es) e ano | Título |
Carvalho, 2013[16] | Representações sociais de estudantes e profissionais da educação sobre o reflexo da mídia televisiva em crianças da educação infantil |
Chaves et al., 2014[17] | Teoria histórico-cultural e intervenções pedagógicas: possibilidades e realizações do bom ensino educação |
Nakashima, 2014[18] | A dialética dos conhecimentos pedagógicos dos conteúdos tecnológicos e suas contribuições para a ação docente e para o processo de aprendizagem apoiados por um ambiente virtual |
Castro, 2015[19] | A organização escolar para a integração das novas tecnologias de informação e comunicação ao processo de ensino e aprendizagem |
Tonello, 2015[20] | Portfólios na educação infantil: um projeto de intervenção fundamentado na ação formativa |
Godoi, 2015[21] | Práticas educativas entre pares: estudo do trabalho diário de professoras em um centro de educação infantil paulistano |
Perini, 2016[22] | Análise da comunicação interna em uma escola pública |
Martins, 2016[23] | Da educação infantil e a experiência de Reggio Emilia |
Oliveira, 2016[24] | Avaliação na educação infantil: as possibilidades de avaliação formativa na educação infantil |
Gomes, 2016[25] | O dito e o vivido: concepções e práticas avaliativas na educação infantil da rede municipal de Fortaleza |
Quinquiolo, 2017[26] | O papel do professor como mediador de conflitos entre crianças da educação infantil |
Matos e Silva, 2019[27] | Proposta de modelo teórico para avaliação do clima organizacional escolar |
Araújo, 2020[28] | Jogos educacionais digitais como ferramentas promissoras no processo de aprendizagem dos campos de experiências da educação infantil |
Melo, 2021[29] | A influência das redes de comunicação na educação infantil |
A análise do ano de publicação dos trabalhos indicou que a maioria estava centrada nos anos de 2014 (14%), 2015 (21%) e 2016 (29%) do total, o que revela que entre 2017-2021 o nível de porcentagem diminuiu para 7% (Figura 1). Além da redução no número de publicações sobre o assunto a partir de 2017, também foi observada ausência de artigos seguindo os critérios do protocolo até o ano de 2013. Com relação aos tipos de publicação, a análise demonstrou que a maior porcentagem das publicações eram artigos científicos (36%), seguidos de dissertações de mestrado (29%). Os trabalhos de conclusão de curso e teses de doutorado tiveram porcentagem de 14% cada, e as monografias representaram o menor índice (7%) (Figura 2).
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
As publicações selecionadas tiveram várias universidades do Brasil envolvidas, as quais são apresentadas na Figura 3.As que tiveram maior representatividade foram a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio Grando do Norte (UFRN), com 15% cada; as outras tiveram o mesmo resultado de 7%. As universidades envolvidas estavam situadas em diferentes regiões do território nacional, como o apresenta a Figura 4,tendo maior porcentagem a região Sudeste com 30%; em seguida as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul, com 21% cada uma; e a região Norte com 7%. Tal resultado permitiu inferir um maior interesse da área estudada na regão Sudeste, o que poderia repercutir na qualidade do ensino e visão para as tendências contemporâneas. Esse resultado também demonstrou a necessidade de incentivar os estudos sobre a área em questão nas regiões de menor representatividade.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
Os artigos permitiram pensar na comunicação não como processo isolado, e sim como um processo que está vinculado à vida e às tendências contemporâneas da educação, tais como metodologias ativas, diálogo-dialético, trabalho em grupo, relação professor-aluno e aluno-aluno, relação entre professores, nas quais se misturam novas possibilidades de ensino que respondem os interesses da maioria e as demandas da sociedade, contribuindo com a formação de alunos críticos e reflexivos. Isso significa que a comunicação na educação vai além de somente transmitir informações, conteúdos e conhecimentos que o aluno seja capaz de reproduzir.
A leitura permitiu a divisão em três grupos, conforme o tipo de abordagem de cada trabalho (Tabela 2). O grupo I foi composto por seis trabalhos que faziam referência aos meios de comunicação e à integração das novas tecnologias com o intuito de se obter um ensino que associasse as novas possibilidades de aprendizado com o que o aluno já estava familiarizado. Além disso, abordavam como adotar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na sala de aula, inclusive por meio de jogos, incentivando a utilização de práticas mais atrativas.
Tabela 2. Análise dos trabalhos segundo suas abordagens
Grupos | I | II | III |
Trabalhos | Carvalho (2013)[16]; Nakashima (2014)[18]; Chaves et al. (2014)[17]; Castro (2015)[19]; Araújo (2020)[28]; Melo (2021)[29] | Oliveira (2016)[24]; Gomes (2016)[25]; Matos e Silva (2019)[27] | Tonello (2015)[20]; Godoi (2015)[21]; Perini (2016)[22]; Martins (2016)[23]; Quinquiolo (2017)[26] |
Abordagem | Faziam referência aos meios de comunicação e à integração de novas tecnologias. | Abordavam os processos avaliativos nas escolas, que muitas vezes eram autoritários e geradores de conflitos. | Tematizavam a comunicação, o papel dos professores como mediadores de conflitos na educação infantil e a elaboração de projetos baseados em ações construtivas. |
Os impactos dos progressos tecnológicos influenciam todas as esferas da sociedade. Sendo assim, é preciso que a sociedade como um todo, e não apenas um grupo privilegiado, seja preparada para utilizar de forma adequada os instrumentos tecnológicos disponíveis. É importante destacar que a utilização não corresponde apenas aos aparelhos, mas também aos métodos comunicacionais melhorando a qualidade de vida. Destaca-se a utilização dos aparelhos de comunicação naturais (aparelho fonovocálico) e fabricados (internet, smartphones etc.) pelo ser humano em direção à construção da cidadania, ao bem-estar e à dignidade da própria espécie, através do trabalho e empatia[8],[30].
Independentemente da idade, as crianças de atualmente possuem contato direto com os aparatos tecnológicos. Antes mesmo de entrar na escola, elas já passaram por diversas experiências de aprendizagem no âmbito familiar, o que envolve o uso das mídias[31]. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[32],no ano de 2021, 84,4% da população possuíam aparelhos celulares. Além disso, no mesmo ano, a internet era utilizada em 90% dos domicílios brasileiros, o que significa que nove de cada dez domicílios tinham acesso a esse recurso. Dessa forma, é necessário identificar e utilizar a influência das mídias nos espaços escolares desde cedo, ou seja, desde a educação infantil. Isso inclui desenvolver nos alunos consciência crítica em relação aos benefícios que as novas tecnologias podem trazer[31].
A utilização de tecnologias no processo de ensino e aprendizagem de crianças é vista como algo novo e ainda desconhecido por parte dos docentes. A maioria não identifica como as tecnologias podem ser utilizadas para facilitar a missão da escola, qual seja a de ressignificar conceitos[31]. Nesse aspecto o papel de gestor escolar faz-se essencial para o treinamento e o desenvolvimento de sua equipe. Como gestores, é preciso valorar o recurso humano, treiná-lo para que consiga fornecer informações com maior assertividade na comunicação com seus alunos, objetivando um processo de ensino favorável para todos, sobre a base do respeito ao outro.
O grupo II foi composto por três trabalhos, que abordavam os processos avaliativos nas escolas, os quais muitas vezes são autoritários e geradores de conflitos. Duarte[33] definiu a comunicação na sala de aula como o conjunto de processos de intercâmbio de informação entre o professor e o estudante e entre os próprios estudantes, com a finalidade de manter a relação pessoal e o processo de ensino-aprendizagem. O autor entende que, por meio da comunicação, se estabelecem relações interpessoais, de segurança e confiança para os estudantes, o que possibilita criar um clima favorável para que cada discente se sinta à vontade para perguntar. Dessa forma, todos os conteúdos ficam mais claros, o que irá refletir nas avaliações aplicadas. Por isso a valorização de uma comunicação assertiva na sala de aula mostra-se necessária.
Ser assertivo significa ter a habilidade de transmitir mensagens sobre sentimentos, crenças ou opiniões próprias ou dos demais de maneira honesta, oportuna e profundamente respeitosa, com o fim de lograr uma comunicação satisfatória até onde o processo da relação humana o faça necessário[34]. Por isso é essencial defender a pedagogia do diálogo por meio de uma comunicação assertiva que favoreça os processos de avaliação dos alunos.
A abordagem imperativa da transmissão do conhecimento, o que caracteriza o modelo tradicional de ensino, perpetua a dominação cultural e política, impedindo a conscientização e mudança de todos[35]. Nesse sentido, Paulo Freire[35],[36] destaca o diálogo como o caminho mais seguro para a educação e libertação de todos, tanto dos opressores quanto dos oprimidos. A contraposição de ideias em um diálogo propicia o surgimento de novas ideias[35],[36]. Esse diálogo está atrelado a uma comunicação assertiva entre emissor, receptor e canal de comunicação sobre a base do respeito para minimizar ou evitar conflitos.
Por último, o grupo IIIfoi composto por cinco trabalhos que abordavam sobre diferentes assuntos: (i) o papel dos professores como mediadores de conflitos na educação infantil; (ii) a elaboração de projetos baseados em ações construtivas e formativas que atribuíssem valor; e (iii) ações que poderiam ser realizadas nas instituições com uma equipe que trabalhasse para um bem comum. Na perspectiva do trabalho em equipe na escola, quando se busca construir um processo de participação baseado em relações de cooperação, no trabalho coletivo e no partilhamento do poder, é preciso exercitar a pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças. Assim, garante-se que a liberdade de expressão e a vivência de processos de convivência democrática sejam efetivadas no cotidiano, em busca da construção de projetos coletivos[37].
A comunicação assertiva é essencial, pois é através dela que os projetos organizacionais se tornam transparentes, promovendo grandes impactos positivos na produtividade e no sucesso da organização. É necessário entender pontos de vistas diferentes e estabelecer consenso entre as partes envolvidas, permitindo assim maior assertividade e logrando engajamento das pessoas em função de um bem comum que reflita uma comunicação baseada no respeito ao pensar do outro[38].
O trabalho identificou três grupos de abordagem para a comunicação na Educação Infantil, sendo possível concluir que a comunicação possui diferentes aspectos para a Educação Infantil, sendo importante destacar o papel do gestor em todo o processo comunicativo nas instituições de educação infantil, pois, para que os processos façam sentido nas organizações, eles precisam exercer a liderança, engajar as pessoas e estabelecer laços entre a comunidade escolar e a sociedade, possibilitando mudanças e potencializando os relacionamentos. Os gestores têm a responsabilidade de estabelecer suas práticas de forma a desempenharem sua função com maior qualidade e eficácia, propiciando um ambiente de motivação e conforto para os seus colaboradores através do constante diálogo, do fomento a uma cultura de alinhamento organizacional que empodera as pessoas por meio da empatia e de feedbacks construtivos que permitem o crescimento profissional de seus professores e colaboradores. Assim, é possível que o gestor diminua erros e se coloque em melhores condições para enfrentar processos emergentes, pois o sucesso ou insucesso de uma organização se encontra atrelado ao processo de comunicação.
Uma vez estabelecidas as bases de uma pedagogia humanista e de uma comunicação mais assertiva nas escolas, a dinâmica das relações se torna positiva, e os projetos escolares apresentam maior sucesso no fomento à aprendizagem. Por isso a comunicação assertiva é uma das habilidades sociais essenciais para a promoção do desenvolvimento humano e para a prevenção de problemas psicossociais. Esse elemento deve ser valorizado em todas as escolas e em todos os níveis de ensino, pois cada escola, assim como qualquer organização, possui objetivos que devem ser alcançados com bons resultados, e a comunicação é um fator importante a ser considerado.
Referências
[1] Dewey J. A escola e a sociedade: a criança e o currículo. Lisboa: Relógio D’Água; 2002.
[2] Freire P. Pedagogia da autonomia. 36ed. São Paulo: Paz e Terra; 2009.
[3] Rogers C. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros; 1973.
[4] Novak J.D.; Gowin D.B. Aprender a aprender. 2ed. Lisboa: Plátano Edições Técnicas; 1999.
[5] Correa, E. S.; Shinaigger, T. R. Smartfone como alicerce de metodologias ativas no ensino e aprendizagem da geografia. Educationis, v.8, n.2, p.19-28, 2020.
[6] González L.S.H.; Morales C.V. Selección de lecturas de comunicación educativa. Revista Espacio Logopédico; 2007. Disponível em: https://www.espaciologopedico.com/revista/articulo/1409/seleccion-de-lecturas-de-comunicacion-educativa-parte-i.html. Acesso em: 25 mai. 2024.
[7] Zarifian P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas; 2012.
[8] Lima, E. P. As consequências de uma comunicação ineficaz no ambiente interno de trabalho: uma revisão sistemática [Trabalho de Conclusão de Curso]. Palmas (TO): Centro Universitário Luterano de Palmas; 2019.
[9] Fermino, T.Z.; Carvalho, E.C. A comunicação terapêutica com pacientes em transplante de medula óssea: perfil do comportamento verbal e efeito de estratégia educativa. Cogitare Enfermagem. 2007; 12(3): 287-295.
[10] Sampaio R.M.; Laniado R.N. Uma experiência de mudança da gestão universitária: o percurso ambivalente entre proposições e realizações. Revista de Administração Pública. 2009; 43: 151-174.
[11] Marchiori M. Cultura e comunicação organizacional: um olhar estratégico sobre as organizações. 2ed. São Caetano: Difusão Editora; 2011.
[12] Kitchenham B.; Charters S. Guidelines for performing systematic literature reviews in software engineering — version 2.3. Keele: EBSE; 2007.
[13] Petersen K.; Feldt R.; Mujtaba S.; Mattsson M. Systematic mapping studies in software engineering. In: Anais da International Conference on Evaluation and Assessment in Software Engineering; 2008. Bari, Itália. p. 68-77. Disponível em: https://www.scienceopen.com/document_file/5c16e1ce-c17c-4035-b7db-080757194d49/ScienceOpen/001_Petersen.pdf. Acesso em: 25 mai 2024.
[14] Petersen K.; Vakkalanka S.; Kuzniarz L. Guidelines for conducting systematic mapping studies in software engineering: an update. Information and Software Technology. 2015; 64: 1-18.
[15] Arthur T. ; Maniero F.R.B. ; Castro F.P. ; Miranda M.C.R. ; Marques R.N. Metodologias ativas: um mapeamento sistemático presente na formação de professores de ciências. Latin American Journal of Science Education. 2019; 6: 1-9.
[16] Carvalho J.L.D.S.M. Representações sociais de estudantes e profissionais da educação sobre o reflexo da mídia televisiva em crianças da educação infantil [Monografia]. Brasília (DF): Universidade de Brasília; 2013.
[17] Chaves M.; Tuleski S.C.; Lima E.A.D.; Girotto C.G.G.S. Teoria histórico-cultural e intervenções pedagógicas: possibilidades e realizações do bom ensino. Educação UFSM. 2014; 39: 143-158.
[18] Nakashima R.H.R. A dialética dos conhecimentos pedagógicos dos conteúdos tecnológicos e suas contribuições para a ação docente e para o processo de aprendizagem apoiados por um ambiente virtual [Tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2014.
[19] Castro M.F. A organização escolar para a integração das novas tecnologias de informação e comunicação ao processo de ensino e aprendizagem [Dissertação]. Araraquara (SP): Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; 2015.
[20] Tonello D.M.M. Portfólios na Educação Infantil: um projeto de intervenção fundamentado na ação formativa [Dissertação]. São Paulo: Pontífica Universidade Católica de São Paulo; 2015.
[21] Godoi L. Práticas educativas entre pares: estudo do trabalho diário de professoras em um centro de educação infantil paulistano [Tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2015.
[22] Perini V. Análise da comunicação interna em uma escola pública [Trabalho de conclusão de Curso]. Feliz (RS): Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul; 2016.
[23] Martins T.C. Da educação infantil e a experiência de Reggio Emilia. Revista Sustinere. 2016; 4: 27-46.
[24] Oliveira D.A. Avaliação na Educação Infantil: as possibilidades de avaliação formativa na Educação Infantil [Trabalho de Conclusão de Curso]. Macau (RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2016.
[25] Gomes L.K.D.S. O dito e o vivido: concepções e práticas avaliativas na educação infantil da rede municipal de Fortaleza [Tese]. Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará; 2016.
[26] Quinquiolo N. O papel do professor como mediador de conflitos entre crianças da educação infantil. Revista Ciências Humanas. 2017; 10: 116-125.
[27] Matos S.F.D.; Silva F.L. Proposta de modelo teórico para avaliação do clima organizacional escolar. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas. 2019; 20(2): 162-169.
[28] Araújo L.C. Jogos educacionais digitais como ferramentas promissoras no processo de aprendizagem dos campos de experiências da educação infantil [Dissertação]. Natal (RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2020.
[29] Melo L.C.T.D. A influência das redes de comunicação na educação infantil [Trabalho de Conclusão de Curso]. Goiânia (GO): Pontifícia Universidade Católica de Goiás; 2021.
[30] Mello G.N. Políticas públicas de educação. Estudos Avançados. 1991; 5: 7-47.
[31] Marengo, I.C.B. Uso das TICs na educação infantil. Revista SL Educacional. 2019; 10(10): 276.
[32] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). PNAD Contínua — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html. Acesso em: 08 ago. 2023.
[33] Duarte J. Comunicación y convivencia escolar en la ciudad de Medellín, Colombia. Revista Iberoamericana de Educación. 2005; 37: 135-154.
[34] Chaux E.; Lleras J.; Velásquez A.M. Competencias ciudadanas: de los estándares al aula: una propuesta de integración a las áreas académicas. Bogotá: Ediciones Uniandes-Universidad de los Andes; 2012.
[35] Santiago, R.F.; Luz, M.H.B.A. Práticas de educação em saúde para cuidadores de idosos: um olhar da enfermagem na perspectiva Freireana. REME-Revista Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 1, 2012.
[36] Freire P. Educação como prática da liberdade. 12ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1981.
[37] Brasil. Conselhos escolares: democratização da escola e construção da cidadania. In: Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica; 2004.
[38] Maingueneau D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez; 2002.
Como citar
Montoya A.M.G.; Ferraz M.C.P.F.; Marques R.N. Perfil de comunicação no processo de educação infantil. Revista E&S. 2024; 5: e20230072.
Sobre os autores
Ana Mary González Montoya – Especialista em Gestão Escolar – Rua Vali, 154 – Jardim Dinorah – CEP 06703-125 – Cotia/SP, Brasil.
Maria Cecília Perantoni Fuchs Ferraz – Doutora em Ciências, Pesquisadora Associada – Instituto de Pesquisa e Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas – Pecege – Rua Cezira Giovanoni Moretti, 580 – Santa Rosa – CEP 13414-157 – Piracicaba/SP, Brasil.
Rosebelly Nunes Marques – Doutora em Educação, Professora da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) – Universidade de São Paulo (USP) – Departamento de Economia, Administração e Sociologia – Avenida Pádua Dias, 11 – Agronomia – CEP 13418-900 – Piracicaba/SP, Brasil.