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Coluna

A relevância das redes sociais para as marcas

28 de maio de 2024

5 min de leitura

Presença on-line com estratégia firme serve como vitrine e garante mídia

Quão importante é uma marca estar ativa nas plataformas de mídias sociais? Essa é uma das perguntas mais recorrentes no mundo do empreendedorismo. A resposta costuma ser o clichê “quem não é visto não é lembrado”.

Porém, essa necessidade de presença digital tem uma motivação maior do que apenas ser visto: entender onde o público-alvo de um negócio está e se adequar ao comportamento que ele apresenta pode ser uma “virada de chave” e se transformar em uma ação estratégica assertiva para um bom posicionamento de marca.

Não ter presença on-line dificulta o acesso dos usuários à marca, o que pode prejudicar a visibilidade. De acordo com um levantamento da Comscore (empresa que faz medição de público) divulgado pela revista Forbes Brasil em março de 2023, o público brasileiro ocupa a terceira posição mundial entre os maiores consumidores de redes sociais, ficando atrás de Índia e Indonésia, mas à frente de Estados Unidos, México e Argentina – na América Latina, o Brasil é o primeiro colocado. Portanto, uma marca que não está on-line talvez não esteja se conectando com o público.

Em uma era dominada por TikTok, Instagram e Facebook, entre outros, as ferramentas de busca sofreram mudanças; o que antes era buscado em plataformas como Google, Yahoo e até mesmo em revistas, jornais ou outros sites de pesquisa, agora é procurado nas abas dos aplicativos ou sites das redes sociais.

Um estudo de 2023 com 1.033 brasileiros divulgado pela Forbes Brasil identificou que 64% dos entrevistados costumavam usar as redes sociais como ferramentas de busca para fazer pesquisas on-line. Esse comportamento não se limitava às novas gerações, atingindo todos os setores da sociedade. A mudança de comportamento resultou em conteúdo on-line sendo consumido com maior frequência e transformando as mídias gratuitas em fontes de informação.

A mudança no modelo de geração de valor criou a necessidade de conexão e de uma nova dinâmica social, que demanda formas de comunicação diferentes e engajamento com um público que está acostumado a passar horas em frente às telinhas e é impactado por essas plataformas.

Que rede escolher? 

A resposta para a pergunta acima é outra pergunta: onde está o público-alvo? Analisando essa variável é possível prever onde é mais necessária a presença de uma marca. O importante não é figurar em todas as redes, mas sim naquelas que forem estratégicas para o negócio, como forma de se conectar com o público e oferecer uma experiência diferente durante a possível jornada que ele empreenderá com a marca. É claro que é necessário avaliar e adequar o posicionamento nas plataformas, mas com certeza é possível encontrar uma linguagem que se adeque ao tom de voz da marca e se conecte com o público-alvo.

Nesse momento, é crucial saber exatamente quem faz parte do segmento que se pretende atingir. Uma maneira simples de conseguir identificar com clareza o público-alvo é avaliar a persona criada, o perfil de consumidor ideal que a marca teria. A partir desse perfil é possível imaginar um comportamento e, com isso, entender onde essa persona provavelmente passa boa parte de seu tempo on-line.

Outra opção é gerar uma pesquisa através de um formulário para questionar os clientes sobre qual rede social eles mais utilizam no dia a dia. Com base nas respostas é possível traçar estratégias de marketing direcionadas.

Não é preciso ser um “tiktoker” para se conectar com as pessoas nas redes sociais, porém, é essencial criar histórias (storytelling),o que envolve elaborar uma narrativa capaz de envolver e cativar o público com uma história bem contada. Essa habilidade ajuda a audiência a se conectar com a marca. Ter atividade em uma plataforma em que o público-alvo está presente ajuda a marca a cultivar uma experiência on-line única e se aproximar da persona criada.

Consolidação da marca

A presença on-line é uma grande vitrine, não só para vender, mas também para conectar e consolidar uma marca no mercado. Criar e expor o perfil garante mídia e relevância, criando a oportunidade de trabalhar a imagem da marca com o apoio dos mecanismos de “humanização” que as redes sociais proporcionam.

O que impulsiona esse novo padrão de comportamento do consumidor é a necessidade de conexão. Quem já não passou pela experiência de fazer uma compra em uma loja física ou on-line simplesmente por ter sido bem atendido pelo vendedor? Talvez outra loja até tivesse um preço melhor, mas aquela marca conseguiu entregar uma experiência tão positiva que a jornada de compra se tornou o diferencial necessário para que fosse a escolhida.

No ambiente digital esse pensamento se multiplica; não basta só ser bem atendido, o usuário quer ser notado e repostado pela marca nos stories (aba de compartilhamento nativa do Instagram, com duração de 24h). O consumidor não está interessado somente em ver um produto ou serviço; ele também quer se conectar com a missão da marca, ser engajado pela história contada. Esse tipo de conexão criou uma espécie de dinâmica entre marcas e consumidores, que pode levar a uma possível fidelização. 

A presença da marca nas redes sociais permite manter um canal de comunicação mais próximo com os clientes, abrindo espaço para que eles expressem opiniões e, consequentemente, potencializando novas e diferentes formas de fidelização.

O que evitar

Nesse novo cenário o consumidor passa a poder exibir suas preocupações e insatisfações com empresas e produtos e a criar o chamado “conteúdo gerado pelo usuário”, na forma de depoimentos. Sem a necessidade de pagar, a experiência é compartilhada nas redes sociais. Entretanto, mesmo sendo uma estratégia de baixo custo, comparada a outras ações de marketing, estar presente nas redes sociais requer alguns cuidados. É preciso averiguar os conteúdos postados e ter cautela a respeito dos assuntos abordados. Abaixo estão listados exemplos de cuidados que devem ser tomados e algumas dicas para maximizar os resultados nas redes sociais, extraídos do site Resultados Digitais, portal que é referência a respeito de marketing digital.

  • Em perfis comerciais, o ideal é manter um tom neutro; emitir opinião sobre assuntos delicados pode causar tensão;
  • Brincadeiras de duplo sentido, com potencial de viralizar um conteúdo, podem ser facas de dois gumes, podendo tanto ser positivas quanto negativas para o perfil da marca;
  • Discussões com o consumidor pelas redes sociais devem ser evitadas; muitas marcas acabam caindo no erro de entrar em discussões para argumentar em situações de crise, mas o ideal é prezar pela boa experiência do consumidor, já que um post de insatisfação com o atendimento pode piorar a situação;
  • Conhecer o público-alvo é essencial; é possível fazer essa avaliação através das métricas que as próprias redes sociais entregam nas barras de análises e insights. Isso pode ajudar a segmentar melhor os conteúdos;
  • Buscar informações em marcas concorrentes e fazer uma coleta ampla de conteúdos ajuda a entender o que está performando melhor nas plataformas e planejar adaptações;
  • Nada como uma chuva de ideias para ajudar a criar conteúdo que conecta. Colocar para fora ideias “malucas” pode auxiliar no processo criativo e ajudar a garantir um perfil engajado; fazer brainstormings regularmente é o caminho;
  • Publicar com frequência e aparecer regularmente garante que os algoritmos entendam que a marca é relevante e está ativa na rede, auxiliando na entrega dos conteúdos e na potencialização do engajamento.        

Com certeza é muito importante ter presença on-line com relevância, com um propósito bem traçado e estratégias firmes e estruturadas para garantir um perfil mais sólido e com grande potencial de crescimento. Mas ninguém começa com grandes números; para crescer é necessário muito empenho e dedicação.

O essencial é aparecer, mesmo com resultados pequenos. É sempre interessante entender o período de maturação da marca e levar em conta que cada etapa deve ser acompanhada e estudada. Estando presente, a marca será vista e lembrada.

Para ter acesso às referências desse texto clique aqui.

Este conteúdo foi produzido por:

Julia Coimbra Rocha

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Publicitária, profissional de marketing na Skylar, com experiência na área de social media e habilidade na criação de conteúdo para redes sociais. Entusiasta do estudo das tendências das redes sociais, busca manter-se atualizada e aplicando insights relevantes em suas estratégias.

Autor

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Skylar

"Startup" de tecnologia e legendagem que faz parte das iniciativas do Pecege, utiliza inteligência artificial e técnicas linguísticas para fazer legendagem em tempo real. Atuante nas áreas de educação, eventos, agronegócio, tecnologia, saúde, entretenimento e esportes, entre outras. Acesse o site!

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