• Sobre a Revista
  • Editorial E&S
  • Artigos
    • Análise de Conjuntura
      • Edição atual
      • Edições anteriores
    • Educação
      • Edição atual
      • Edições anteriores
    • Gestão
      • Edição atual
      • Edições anteriores
  • Colunistas
    • Colunas
  • Mídias
    • Entrevista
  • Contato
EntrarCadastre-se
Edição atualGestão

Identificação das partes interessadas no programa Conservador das Águas

8 de maio de 2025

12 min de leitura

DOI: 10.22167/2675-6528-2025008
E&S 2025, 6: e2025008

Lucas de Camargo Reis e Andrea Cristina Deis Rodrigues

Nos últimos anos, os programas de restauração florestal com foco hídrico têm se tornado cada vez mais importantes em todo o mundo, devido à necessidade crescente de reflorestamento para combater os impactos das mudanças climáticas, proteger a biodiversidade e garantir a segurança hídrica, visto que o desmatamento atual prejudica significativamente os ciclos hidrológicos e leva a escassez de água, inundações, erosão do solo e desequilíbrio ecológico[1,2].

Em termos gerais, programas de restauração direcionados à água, como a Iniciativa 20×20 na América Latina[3], e a meta do “Bonn Challenge” de restaurar milhões de hectares de florestas degradadas buscam reabilitar serviços ecossistêmicos críticos, incluindo a regulação do fluxo de água e a recarga de aquíferos[4]. O Conservador das Águas é o primeiro programa brasileiro no modelo de pagamento por serviços ambientais (PSA), onde ações de restauração e preservação ambiental são promovidas em propriedades privadas, havendo previsão de remuneração ou benefícios fiscais para o proprietário participante.

O programa Conservador das Águas surgiu em 2005 como uma iniciativa do poder público do município de Extrema, em Minas Gerais, voltada para a conservação e gestão sustentável dos recursos hídricos, especialmente em áreas rurais[5], atuando nas zonas de cabeceira do sistema Cantareira, principal reservatório da maior região metropolitana do Brasil. Aborda-se então uma questão crucial e cada vez mais urgente em todo o mundo: a preservação dos cursos d’água, mananciais e aquíferos, fundamentais para a sobrevivência de ecossistemas saudáveis e para o fornecimento de água potável para comunidades humanas[6].

A gestão das partes interessadas, também conhecida como gestão de stakeholders, é um processo que visa elevar as chances de sucesso de um empreendimento, certificando-se de que as partes interessadas (indivíduos, grupos ou entidades que têm interesse, influência ou são afetados de alguma forma pelo resultado ou desempenho da atividade em questão) compreendam suas metas e os riscos, objetivos e benefícios[7]. O objetivo em questão é garantir que as necessidades, expectativas e preocupações de todas as partes interessadas relevantes sejam consideradas e integradas às decisões e ações relacionadas ao programa ou organização[8], sendo fundamental para o sucesso e sustentabilidade de qualquer iniciativa, pois as partes interessadas desempenham papéis importantes no apoio ou oposição, na alocação de recursos, na obtenção de financiamento, na aceitação pública e em muitos outros aspectos[9].

O Conservador das Águas carece de uma abordagem mais aprofundada sobre a gestão das partes interessadas do programa, sendo uma estratégia necessária para a garantir a sustentabilidade e continuidade da iniciativa nos próximos anos. Este trabalho dedicou-se a oferecer um passo inicial desse processo, identificando as partes interessadas (stakeholders) no âmbito do Conservador das Águas, utilizando para tanto a análise bibliométrica e consulta à especialistas, visando fornecer informações ao planejamento da gestão dos stakeholders no referido programa.

Os instrumentos iniciais de coleta de dados foram a busca em documentos oficiais do programa e a própria experiência do autor sobre a iniciativa, na qual atua como pesquisador desde 2014, associados a uma análise bibliométrica, feita através de uma revisão sistemática orientada pelo protocolo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses)[10].

Para tanto, foi conduzida uma busca por artigos e periódicos nas plataformas “Scopus” e “Web of Science”, duas das mais renomadas bases de dados científicos do planeta. Os termos utilizados nas buscas foram “partes interessadas”, “restauração ambiental” e “recursos hídricos”, assim como, “stakeholders”, “environmental restoration” e “water resources”. Após a seleção dos artigos, foram listados todos os stakeholders apontados em cada trabalho, sendo esses então alocados em grupos representativos, em virtude de similaridades entre suas características de atuação.

Posteriormente, com o objetivo de identificar os stakeholders mais adequados foi conduzida uma pesquisa exploratória com especialistas. A abordagem consistiu na aplicação de questionários semiestruturados, direcionados a um grupo intencionalmente selecionado de especialistas atuantes nas áreas de meio ambiente, políticas públicas, gestão de recursos naturais e restauração ecológica, entre eles estudantes universitários e pós-graduandos da área de ciências ambientais, professores universitários, pesquisadores, representantes técnicos do órgão público, tanto do departamento de Meio Ambiente de Extrema/MG, quanto de órgãos estaduais e federais do meio ambiente, não relacionados diretamente com o Conservador das Águas. Embora inspirada no método Delphi, a pesquisa não teve como objetivo alcançar consenso, mas sim explorar a diversidade de visões e experiências dos respondentes.

A intenção dessa abordagem era validar os stakeholders identificados na pesquisa, tanto os grupos quanto os individuais, bem como entender a influência e interesse desses stakeholders para o programa. Findada essa fase de validação, os resultados foram analisados através da Matriz de Stakeholders, possibilitando-se então a recomendação de ações para a gestão das partes interessadas.

Como resultados análise bibliométrica, foram encontrados inicialmente 375 trabalhos científicos, nos quais foram aplicados os métodos de refinamento dos resultados propostos pelo protocolo PRISMA, selecionando então 17 artigos (Quadro 1).

Quadro 1. Artigos obtidos pela análise bibliométrica e pelo protocolo Prisma

Amblard, 2023[11]Brunacini, 2023[12]Burroughs, 1999[13]
Cho et al., 2023[14]Druschke & Hychka, 2015[15]Goodspeed et al., 2019[16]
Graversgaard et al., 2017[17]Haghi & Karamidehkordi, 2023 (18)Hassanzadeh et al., 2019[19]
Heldt et al., 2016[20]Henkel et al., 2023[21]Maioli et al., 2021[22]
Neverre et al., 2022[23]Palmer et al., 2021[24]Shultz & Soliz, 2007[25]
Supangat et al., 2022[26]Urcuqui-Bustamante et al., 2021[27] 
Fonte: Dados originais da pesquisa.

Um aspecto inicial interessante que a análise bibliométrica evidenciou foi o aumento do interesse pelo tema de identificação dos stakeholders associados a programas de restauração com o enfoque hídrico, principalmente nos últimos dez anos (Figura 1), sendo que 2023 foram publicados cinco artigos que envolviam a temática, quase 30% do total.

Figura 1. Número de publicações por ano obtidas na pesquisa bibliométrica e protocolo Prisma
Fonte: Dados originais da pesquisa.

Foram identificados então na análise bibliométrica 30 diferentes stakeholders em trabalhos ambientais de restauração ou conservação voltados aos recursos hídricos. Alguns desses elementos apareceram diversas vezes nos artigos, enquanto outros foram menos recorrentes ou apareceram apenas uma vez (Figura 2).

Figura 2. Listagem de Stakeholders destacando o número total e percentual de artigos nos quais eles foram identificados
Fonte: Dados originais da pesquisa.

Visando uma melhor classificação dos stakeholders encontrados na análise bibliométrica, realizou-se então um agrupamento, buscando a geração de grupos mais abrangentes, e esse rearranjo resultou em sete grupos de partes interessadas (Quadro 2).

Quadro 2. Alocação dos stakeholders obtidos na revisão bibliométrica em grupos abrangentes

Administração públicaConselhos de gestão de bacias hidrográficasSetor privadoAssociação da cadeia de abastecimento orgânico
Administração local/regional/estadualOrganizações de turismo
Escritórios locais de agências
de água
Comerciantes locais
Gestão de recursos naturaisSetor de irrigação
Representante da restauraçãoSetor de pesca
Justiça ambientalRepresentantes da indústria
Usuário comumCidadão individualSetor hídricoServiços públicos de água
Associação de usuáriosOperadores privados de água
Donos de casas de veraneioRepresentantes de represas
Indígenas e comunidades tradicionaisSetor ruralProdutores de água
Setor científicoUniversidades e centros de pesquisaOrganizações agrícolas
Associação técnicaCâmaras agrícolas
ONG’sSociedade para a terra e o desenvolvimento ruralGrupo regional de agricultores orgânicos
Entidade de desenvolvimento comunitárioCooperativa agrícola
ONG locaisAgricultores
Fonte: Dados originais da pesquisa.

O agrupamento também permitiu observar que existem grupos mais representativos, enquanto outros aparecem poucas vezes nos trabalhos acadêmicos (Figura 3). Esses resultados já nos permitem inferir quais grupos de stakeholders são apontados como mais influentes nas publicações científicas.

Figura 3. Grupos criados após rearranjo das categorias iniciais, demonstrando o número de artigos nos quais os novos grupos são encontrados e o percentual representativo
Fonte: Dados originais da pesquisa.

Uma vez determinados os grupos de stakeholders foi elaborada então uma análise dos impactos potenciais (Tabela 1) em que é possível verificar aspectos de cada grupo (positivos e negativos). Essa abordagem visava auxiliar posteriormente nas avaliações acerca do interesse e do poder de cada stakeholder individual que ainda seria determinado.

Tabela 1. Análise das características positivas e negativas dos grupos de stakeholders

StakeholdersPositivasNegativas
Administração pública• Financiamento, infraestrutura e apoio logístico• Burocracia
• Aumento da legitimidade do programa• Mudanças políticas podem afetar a continuidade do programa
Setor rural• Conhecimento dos recursos hídricos locais• Resistência a novas tecnologias
• Colaboração na conservação• Necessidade de treinamento e capacitação para adequação
• Soluções práticas e adaptadas ao local
ONG’s• Conscientização sobre práticas sustentáveis• Recursos incertos
• Experiência em programas comunitários• Limitações na criação de políticas públicas
• Adaptação às necessidades locais• Objetivos podem não se alinhar com os stakeholders
Setor privado• Fonte de financiamento• Foco em lucros pode conflitar com objetivos sociais e ambientais
• Possibilidade de formar parcerias sustentáveis 
Setor científico• Treinamento dos stakeholders• Soluções teóricas e difíceis de aplicar na prática.
• Fundamentação científica para decisões e práticas de gestão.• Possível falta de conexão com a realidade local
Setor hídrico• Conhecimento técnico• Conflitos entre objetivos comerciais e públicos
• Experiência na gestão de sistemas de água 
Usuário comum• Necessidades dos consumidores finais sendo consideradas• Conciliar interesses e opiniões diversas
• Conscientização e conservação da água• Necessidade de investir em educação e capacitação para envolvimento efetivo
Fonte: Dados originais da pesquisa

Na etapa seguinte foi realizada a consulta exploratória com especialistas por meio da aplicação de questionários semiestruturados em formulário eletrônico para diferentes grupos, com o objetivo de avaliar os stakeholders sugeridos pela metodologia, estimando-se que 100 pessoas, cuja formação ou atuação profissional os colocavam em posição de avaliação das partes interessadas do programa Conservador das Águas foram consultadas, tendo como resultados 16 respostas completas.

Quando questionados quanto à pertinência dos grupos sugeridos como stakeholders no âmbito do programa Conservador das Águas, a avaliação dos especialistas foi altamente positiva (Tabela 2), sendo a indicação classificada como “muito correta” ou “correta” em pelo menos 66% dos casos por parte dos entrevistados.

Tabela 2. Avaliação dos grupos de stakeholders gerados através da pesquisa consulta exploratória com especialistas

Grupo Muito corretoCorretoModeradamente corretoIncorretoMuito incorreto
—————————————————— Em percentual (%) ——————————————————
Administração pública50,050,00,00,00,0
Setor
rural
72,017,011,00,00,0
ONG’s44,039,017,00,00,0
Setor
privado
33,039,022,00,06,0
Setor
científico
61,039,00,00,00,0
Setor
hídrico
61,033,06,00,00,0
Usuário
comum
44,022,028,06,00,0
Fonte: Dados originais da pesquisa

Em um segundo bloco, os entrevistados foram questionados sobre qual(is) era(m) o(s) grupo(s) de maior ou menor importância nas ações do Conservador das Águas (Figura 4), sendo possível a seleção de uma ou mais opções.

Figura 4. Grupos de stakeholders mais relevantes (a) e menos relevantes (b) segundo consulta exploratória com especialistas
Fonte: Dados originais da pesquisa.

O setor privado e o usuário comum foram os únicos grupos classificados por alguns avaliadores como “incorretos” ou “muito incorretos”. Porém quando se examinam a fundo os resultados, verifica-se que na perspectiva do programa, esses grupos têm papéis essenciais como financiadores (setor privado) e beneficiários (usuário comum), sendo que para pelo menos 66 % dos avaliadores a inclusão foi considerada como “correta” ou “muito correta”.

Foram avaliados na consulta exploratória com especialistas como mais essenciais ao programa a administração pública (61,1%), o setor científico (50,0%) e o setor rural (44,4%) (Figura 4a), enquanto os considerados menos importantes foram o setor privado (50,0%) e o usuário comum (38,9%; Figura 4b). A desconfiança com relação à participação do setor privado, muitas vezes acusado de prática de “greenwashing” quando associado à uma prática de restauração ambiental e a falta da percepção de engajamento da sociedade nos processos envolvendo o programa Conservador das Águas pode explicar que esses grupos sejam considerados menos importantes. Porém, esses grupos são essenciais para o sucesso e longevidade de uma iniciativa ambiental[28,29].

Considerando-se os grupos de stakeholders gerados a partir dos trabalhos acadêmicos consultados, a documentação disponibilizada pela prefeitura de Extrema e de conhecimentos prévios do autor sobre a dinâmica do programa, identificou-se então os potenciais stakeholders individuais no âmbito do Conservador das Águas. Uma lista com os stakeholders individuais, específicos para o programa foi apresentada e aprovada na consulta exploratória com especialistas, havendo somente uma inclusão, da Agência Nacional de Águas (ANA), por sugestão dos participantes e como resultado foram identificados 18 stakeholders.

Por fim, considerando-se as características positivas e negativas de cada grupo de stakeholders, as avaliações geradas na consulta exploratória com especialistas e particularidades de cada stakeholder individual foi então produzida a avaliação de interesses e influência (Tabela 3).

Tabela 3. Avaliação de interesse (envolvimento (A) e importância (B)) e de influência (poder de decisão (C), impacto (D) e recursos disponíveis (E)), com notas de 0 a 10 para cada stakeholder individual

Fonte: Dados originais da pesquisa.

A partir da avaliação de interesse e influência foi criada a matriz de influência, onde foi então possível uma nova classificação dos stakeholders a partir do seu posicionamento no gráfico (Figura 5), onde cada quadrante está relacionado com valores dados pelo eixo de interesse e influência.

Figura 5. Matriz de interesse e influência dos stakeholders individuais no contexto do programa Conservador das Águas
Fonte: Dados originais da pesquisa.

Com a matriz foi determinado quais stakeholders devem ser priorizados ou não, de acordo com as atitudes sugeridas ao gestor responsável do programa com relação a cada parte interessada (Tabela 4).

Tabela 4. Análise dos stakeholders envolvidos no Conservador das Águas e atitudes recomendadas para a gestão das partes interessadas

StakeholdersAtitudes
Governo municipalGerenciar de perto
Conservador das Águas – Representantes
Proprietário – Participantes do PSA
Setor industrial
Proprietário – Não participantes PSAManter satisfeito
Gestores do Sistema Cantareira
Comitê PCJ
Proprietários de casas de veraneioManter informado
Proprietário – Não contemplados (Potencial)
The Nature Conservancy (TNC)
Fundação SOS Mata Atlântica
Pesquisadores das universidades
Órgãos técnicos governamentais
Empresa municipal de águas
Setor de turismoMonitorar
Comerciantes locais
ANA (Agência Nacional de Águas)
Cidadão local
Fonte: Dados originais da pesquisa.

Este trabalho alcançou seu objetivo de identificar as partes interessadas (stakeholders) relevantes no contexto do programa Conservador das Águas, combinando duas abordagens metodológicas complementares: a análise bibliométrica e a pesquisa exploratória com especialistas. A bibliometria permitiu mapear a produção científica relacionada à temática, revelando tendências, lacunas e autores-chave, enquanto a consulta a especialistas trouxe uma perspectiva prática e contextualizada, alinhada às especificidades do programa em Extrema (MG).

Como principal resultado, foi elaborada uma matriz de Interesse e Influência dos Stakeholders, ferramenta essencial para a Gestão de Partes Interessadas, especialmente em projetos de caráter socioambiental e com múltiplos atores envolvidos. A matriz gerada fornece subsídios objetivos para que os gestores do programa possam direcionar suas ações de engajamento de forma estratégica, definindo quais stakeholders devem ser gerenciados de perto, mantidos satisfeitos, mantidos informados ou monitorados.

Com isso, o estudo contribui não apenas para o aprimoramento da governança do Conservador das Águas, mas também oferece um modelo replicável para outros programas de restauração ecológica que demandam articulação interinstitucional e participação social.

Referências

[1] Bozelli, R.L.; Farias, D.S.; Lima, S.K.F.; Lira, R.T.S.; Nova, C.C.; Setubal, R.B.; Sodré, E.O. 2018. Pequenas áreas úmidas: importância para conservação e gestão da biodiversidade brasileira. Diversidade e Gestão. 2(2): 122–38.
[2] Yuan, Y.; Li, X.; Xiong, D.; Wu, H.; Zhang, S.; Liu, L.; Li, W. 2019. Effects of restoration age on water conservation function and soil fertility quality of restored woodlands in phosphate mined-out areas. Environmental Earth Sciences.78(23): 653.
[3] Blanco DE, Yellachich N. Our Wetland Restoration Track Record 2000-2022 [Internet]. Vol. 1, Wetland International. Buenos Aires; 2023 out [citado 22 de janeiro de 2025]. Disponível em: https://www.wetlands.org/publication/our-wetland-restoration-track-record-2000-2022/
[4] Kleinschmit D, Blum M, Brockhaus M, Karambiri M, Kröger M, Ramcilovic-Suominen S, et al. 2024. Restoring Forests and Trees for Sustainable Development. Katila, P.; Colfer, C.J.P.; Jong, W.; Galloway, G.; Pacheco, P.; Winkel, G. organizadores. Oxford University PressNew York, Nova Iorque, NY, Estados Unidos da América. Disponível em: https://academic.oup.com/book/58200
[5] Chiodi, R.E.; Puga, B.P.; Sarcinelli, O. 2014. Análise institucional do mecanismo de pagamento por serviços ambientais: o Projeto Conservador das Águas em Extrema – MG. Revista Políticas Públicas. 17(1): 37-47.
[6] Reis, L.C. 2018. Avaliação hidrobiogeoquímica na bacia do Ribeirão das Posses no âmbito do Programa Conservador das Águas, Extrema, MG. Dissertação em Ecologia Aplicada pelo Programa de Pós-graduação em Ciências. Piracicaba: Universidade de São Paulo.
[7] Reed, D. 1999. Stakeholder Management Theory: A Critical Theory Perspective. Business Ethics Quarterly. 9(3): 453–83.
[8] Gunton, T.I.; Day J.C. 2003. The theory and practice of collaborative planning in resource and environmental management. Environments [Internet]. 31(3). Disponível em: https://link.gale.com/apps/doc/A111855596/AONE?u=anon~91e73a58&sid=googleScholar&xid=90138086.
[9] Reed, M.S.; Vella, S.; Challies, E.; de Vente, J. 2017. A theory of participation: What makes stakeholder and public engagement in environmental management work?. Restoration Ecology: 26(S1). DOI: 10.1111/rec.12541.
[10] Shamseer, L.; Moher, D.; Clarke, M.; Ghersi, D.; Liberati, A.; Petticrew, M.; Shekelle, P.; Stewart, L.A.; the PRISMA-P Group. 2015. Preferred reporting items for systematic review and meta-analysis protocols (PRISMA-P) 2015: elaboration and explanation. BMJ – Research Methods & Reporting, 1-25.
[11] Amblard, L. 2019. Collective action for water quality management in agriculture: The case of drinking water source protection in France. Global environmental change-human and policy dimensions. 58.
[12] Brunacini, J.; Goralnik, L.; Rutty, M.; Keller, E. 2023. Industrial Transitions in Michigan: Stakeholder Perspectives on Water Resources Restoration and Community Vibrancy. Soc Nat Resour. 36(8): 928–46.
[13] Burrough,s R. 1999. When Stakeholders Choose: Process, Knowledge, and Motivation in Water Quality Decisions. Soc Nat Resour. 12(8): 797–809.
[14] Cho, S.J.; Klemz, C.; Barreto, S.; Raepple, J.; Bracale, H.; Acosta, E.A.; Rogéliz-Prada, C.A.; Ciasca, B.S. 2023. Collaborative Watershed Modeling as Stakeholder Engagement Tool for Science-Based Water Policy Assessment in Sao Paulo, Brazil. Water (Basel). 15(3): 1-28.
[15] Druschke, C.G.; Hychka. K.C. 2015. Manager perspectives on communication and public engagement in ecological restoration project success. Ecology and Society. 20(1).
[16] Goodspeed, R.; Babbitt, C.; Briones, A.L.G.; Pfleiderer, E.; Lizundia, C.; Seifert, C.M. 2020. Learning to Manage Common Resources: Stakeholders Playing a Serious Game See Increased Interdependence in Groundwater Basin Management. Water (Basel).12(7).
[17] Graversgaard, M.; Jacobsen, B.; Kjeldsen, C.; Dalgaard, T. 2017. Stakeholder Engagement and Knowledge Co-Creation in Water Planning: Can Public Participation Increase Cost-Effectiveness? Water (Basel). 9(3): 191.
[18] Es’haghi, S.R.; Karamidehkordi, E. 2023. Understanding the structure of stakeholders − projects network in endangered lakes restoration programs using social network analysis. Environ Sci Policy. 140: 172–88.
[19] Hassanzadeh, E.; Strickert, G.; Morales-Marin, L.; Noble, B.; Baulch, H.; Shupena-Soulodre, E.; Lindenschmidt, K. E. 2019. A framework for engaging stakeholders in water quality modeling and management: Application to the Qu’Appelle River Basin, Canada. Journal of environmental management, 231, 1117–1126. https://doi.org/10.1016/j.jenvman.2018.11.016.
[20] Heldt, S.; Budryte, P.; Ingensiep, H.W.; Teichgräber, B.; Schneider, U.; Denecke M. 2016. Social pitfalls for river restoration: How public participation uncovers problems with public acceptance. Environ Earth Science. 75(13).
[21] Henkel, T.K.; Freeman, A.M.; Lindquist, D.C.; Pahl, J.W.; Troutman, J.P. 2023. Lessons learned from 30-years of operation of the Caernarvon Freshwater Diversion, Louisiana. Ocean Coast Management. 244.
[22] Maioli, V.; Monteiro, L.M.; Tubenchlak, F.; Pepe, I.S.; de Carvalho, Y.B.; Gomes, F.D.; Strassburg, B.B.; Latawiec, A.E. 2021. Local Perception in Forest Landscape Restoration Planning: A Case Study From the Brazilian Atlantic Forest. Frontiers in Ecology and Evolution. 9.
[23] Neverre, N.; Surdyk, N.; Hérivaux, C.; Baran, N. 2022. Restoring groundwater quality at the drinking water catchment scale: A multidisciplinary and participatory approach. Journal of Environmental Management. 314.
[24] Palmer, C.G.; Fry, A.; Libala, N.; Ralekhetla, M.; Mtati, N.; Weaver, M.; Mtintsilana, Z.; Scherman, P.A. 2022. Engaging society and building participatory governance in a rural landscape restoration context. Anthropocene. 37.
[25] Shultz, S.; Soliz, B. 2007. Stakeholder willingness to pay for watershed restoration in rural Bolivia. J Am Water Resour Assoc. 43(4): 947–56.
[26] Supangat, A.B.; Basuki, T.M.; Indrajaya, Y.; Setiawan, O.; Wahyuningrum, N.; Purwanto, et al. 2023. Sustainable Management for Healthy and Productive Watersheds in Indonesia. Land (Basel). 12(11).
[27] Urcuqui-Bustamante, A.M.; Selfa, T.L.; Hirsch, P.; Ashcraft, C.M. 2021. Uncovering Stakeholder Participation in Payment for Hydrological Services (PHS) Program Decision Making in Mexico and Colombia. Sustainability.13(15).
[28] Besseau, P.; Graham, S.; Christophersen, T. 2018. Restoring forests and landscapes: the key to a sustainable future. Global Partnership on Forest and Landscape Restoration, Vienna, Austria.
[29] Chazdon R. 2015. Restoring Tropical Forests: A Practical Guide. Ecological Restoration. 33(1): 118–9.

Como citar

Reis, L.C.; Rodrigues, A.C.D. Identificação das partes interessadas no programa Conservador das Águas. Revista E&S. 2025; 6: e2025008

Sobre os autores

Lucas de Camargo Reis – Doutorando em Ciências.  Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo. Avenida Centenário, 303, São Dimas, 13400-970, Piracicaba, São Paulo, Brasil
Andrea Cristina Deis Rodrigues – Doutora em Administração. Top Leader Training. Rua Alcides Ricardini Neves, 12, Cj 809, Cidade Monções, 04575-050, São Paulo/SP, Brasil

Baixe este artigo em PDF

Quem editou este artigo

Foto do Colunista

Luiz Eduardo Giovanelli

Created with Sketch. Created with Sketch.

Você também pode gostar

Edições anterioresEducação
Perfil de comunicação no processo de educação infantil

Perfil de comunicação no processo de educação infantil

18 de julho de 2024

DOI: 10.22167/2675-6528-20230072E&S 2024, 5: e20230072 Ana Mary González Montoya; Maria Cecília Perantoni Fuchs Ferraz; Rosebelly Nunes Marques A educaç...

Luiz Eduardo Giovanelli
Edições anterioresGestão
Qualidade do mercado de trabalho: intermediário da relação entre diversificação produtiva e desigualdade de renda

Qualidade do mercado de trabalho: intermediário da relação entre diversificação produtiva e desigualdade...

29 de janeiro de 2024

DOI: 10.22167/2675-6528-20230115E&S 2024, 5: e20230115 Jaqueline Moraes; José Erasmo Silva Estudos sobre a diversificação da estrutura produtiva têm com...

Luiz Eduardo Giovanelli
Entrevista
Segmentação e Posicionamento: as ferramentas fundamentais para o sucesso da empresa

Segmentação e Posicionamento: as ferramentas fundamentais para o sucesso da empresa

1 de novembro de 2022

DOI: 10.22167/2675-6528-20220032E&S 2022,3: e20220032 por Soraia Fessel Sem informações e sem análise é muito difícil competir em qualquer mercado. Tod...

Edson Mota
Edições anterioresGestão
Blockchain e compliance como ferramenta nas organizações: bibliometria e análise quantitativa

Blockchain e compliance como ferramenta nas organizações: bibliometria e análise quantitativa

24 de novembro de 2022

DOI: 10.22167/2675-6528-20220034E&S 2022,3: e20220034 Raphael Ewandyr Aguiar Hoje, na sociedade moderna, a globalização é vista como um fenômeno natural...

Edson Mota

Mais recentes

Identificação das partes interessadas no programa Conservador das Águas
Edição atualGestão

Identificação das partes interessadas no programa Conservador das Águas

Estratégias de marketing digital das marcas brasileiras de moda de luxo
Edição atualGestão

Estratégias de marketing digital das marcas brasileiras de moda de luxo

Imposto de Renda 2025: principais mudanças e os desafios para o contribuinte
Análise de ConjunturaEdição atual

Imposto de Renda 2025: principais mudanças e os desafios para o contribuinte

Inscreva-se em nossa newsletter!

Receba indicações de conteúdos e fique por dentro das novidades sobre gestão, liderança e carreira com a Revista E&S

Logo Revista E&S

Revista de caráter técnico-científico que visa publicar artigos inovadores de excelência, abordando estratégias e soluções nas áreas de gestão e educação.

Created with Sketch.

Onde estamos

Rua Cezira Giovanoni Moretti, 580 Bairro Santa Rosa, Piracicaba, SP - 13.414-157

Tel: (19) 3377 0937

E-mail: esrevista@pecege.com

Acesso Rápido

  • Editorial E&S
  • Sobre a Revista
  • Colunistas
  • Artigos
  • Contato
Patrocínio
Apoio

Parceiros

Revista E&S - Todos os direitos reservados - Copyright © 2025 · Criado por Pecege