Ferramentas monitoram riscos e ajudam a expandir o crédito rural

14 de abril de 2025

2 min de leitura

Desembolso do Plano Safra 2023/24 foi 13% maior que o anterior

O Brasil tem experimentado uma expansão nas linhas de crédito rural, estimulada tanto por políticas públicas quanto por bancos privados. O desembolso do Plano Safra 2023/24, por exemplo, chegou a R$ 373,4 bilhões no período de julho/2023 até maio/2024. Um aumento de 13% em relação a igual período da safra anterior. O Plano Safra 2024/2025, destinará R$ 400,59 bilhões para financiamentos.

Outro estímulo que impulsionou o crescimento foi o aumento do suporte aos investidores com relação aos riscos da concessão de crédito, seja pelo oferecimento de seguros, seja por acompanhamento especializado de previsão de riscos.

Esse último serviço é oferecido por empresas como a Sigria, startup que nasceu com a ajuda da WBGI, venture builder do agronegócio parceira do Instituto Pecege. A empresa oferece aos investidores do agronegócio produtos que ajudam a aumentar a capacidade de gestão do risco de suas operações, através de indicadores que os aproximam das reais condições do campo. São oferecidos:

  • Dados climáticos;
  • Modelos de simulação de culturas;
  • Monitoramento remoto;
  • Análise de indicadores de risco.

“A gente consegue saber o quão eficiente ele [o agricultor] é baseado em nossos próprios modelos de inteligência artificial e geração de patamar produtivo”, afirmou Yury Duarte, CEO da Sigria, nesta entrevista concedida à apresentadora Soraia Fessel, para a Revista Estratégias e Soluções (E&S), da Editora Pecege.

Segundo Duarte, a Sigria tem capacidade para atender o Brasil inteiro. “Nossos primeiros anos de empresa foram construindo uma tecnologia que pudesse atender às diferentes regiões do Brasil, às diferentes cultivares que são plantadas em diferentes tipos de solo e em diferentes janelas de plantio.” Quer saber mais sobre o assunto? Assista à entrevista completa clicando no vídeo abaixo.

Sobre o entrevistado

Yury Duarte é CEO da Sigria. Formado em agronomia, é especialista em agrometeorologia. Possui conhecimentos em linguagens de programação, uso e aplicação de modelos de simulação de culturas agrícolas, análise e desenvolvimento de sistemas de alerta fitossanitários e geoprocessamento e manipulação de softwares de SIG.

Quem editou este artigo

Foto do Colunista

Renata de Gaspari Valdejão Almeida

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