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Coluna

Percepção, estrutura e consistência, os três pilares para a construção de boas histórias

19 de fevereiro de 2024

3 min de leitura

Se você só olhar para fora, corre o risco de não se enxergar, e isso é um grande problema

Neste texto que marca a minha estreia na coluna da Revista Estratégias e Soluções (E&S), da Editora Pecege, quero expressar minha alegria em poder compartilhar, uma vez por mês, histórias disfarçadas de artigo, como uma maneira de contribuir para levar mais percepção, estrutura e consistência às estratégias de comunicação do seu negócio.

Atenção para as palavras “percepção”, “estrutura” e “consistência”, pois elas são os três pilares da construção dos temas que serão abordados por aqui. Juntas elas formarão “a base” dos textos deste espaço, que versarão sobre a técnica de contar boas histórias, o “storytelling”, seja para criar a pauta de uma reunião, seja para elaborar histórias para as redes sociais, estruturar aulas, escrever melhor um e-mail, criar newsletters, melhorar a comunicação com os filhos ou até mesmo para conquistar um amor. Afinal, todo mundo tem histórias para contar. Tudo é história!

Se o emissor da mensagem souber estruturar uma boa narrativa, amarrar os pontos no tempo certo e da forma correta, as pessoas vão entender e se envolver muito mais com a história que está sendo contada. É preciso ter em mente que a comunicação não é apenas a emissão de mensagens; ela se dá por completo a partir do entendimento do outro, mesmo quando há potencial para discordância.

Então eu pergunto: o que só você tem? Antes de começar a contar histórias, é preciso olhar para dentro de nós. Proponho esse exercício agora, neste exato momento, durante a leitura deste artigo. Pense que aqui é o seu ponto de partida. Você vai acessar a sua caverna profunda e entender quem é você nessa história que será contada. Garanto que não vai gastar mais do que 10 minutos pensando sobre isso e que será algo transformador. Recomendo fortemente que faça essa primeira reflexão na companhia de uma xícara de café ou de chá, bem quentinhos. Bebidas quentes aquecem os nossos corações e as nossas histórias e são ótimas formas de impulsionar esse começo.

Pensar na própria história é importante porque, se você só olhar para fora, corre o risco de não se enxergar. E não se enxergar é um grande problema. “Às vezes somos ignorantes à nossa própria identidade”; essa frase, de Julia Cameron, cineasta e jornalista americana, é verdadeira e perfeita para o momento. Quando conhecemos pouco a nossa história, não temos domínio sobre o conteúdo criado. Consequentemente, fica difícil conhecer o público-alvo ou o cliente em potencial, e a história – ou narrativa – pode ir por água abaixo. É cilada!

Muitas vezes, quando uma pessoa precisa se comunicar, vêm à tona medo, frustração e insegurança, sentimentos absolutamente normais. Mas os atributos que essa pessoa julga como ruins podem ser seus maiores incentivadores na hora de se perceber e de se comunicar. É preciso pensar sobre quais são suas características marcantes antes mesmo de concretizar uma história, um conteúdo. É imperativo que a pessoa se reconheça no emaranhado de micro-histórias em que vive diariamente para que tudo comece a fazer mais sentido. É a tal da percepção, o primeiro pilar da boa comunicação.

Claro que falar é mais fácil do que fazer, mas a proposta não é impossível, certo? Basta lembrar que contamos histórias há muitos e muitos anos, quando os homens das cavernas reuniam suas tribos em volta da fogueira para narrar o que haviam vivido na floresta e relatar os acontecimentos da caça, há mais de 200 mil anos.

Contar histórias não é nada inovador, mas, para desenvolver a narrativa contemporânea, é importante estar atualizado com o momento do mercado, pesquisar o que está sendo falado e noticiado e prestar atenção às mudanças, para então trazer mais clareza para a história e, com isso, transformar mais pessoas. Isso sim é inovar!

Então, assim que entender a sua história e fizer o exercício de reflexão, ela terá que sair de você e encarar o mundo. Afinal, uma narrativa só na sua cabeça é só uma narrativa na sua cabeça. Mas quando você dá voz às histórias com autenticidade e de forma genuína, você propõe transformação, mudança, movimento.

O psicanalista francês Jacques Lacan disse, em 1979, que “toda palavra tem sempre um mais além, sustenta muitas funções, envolve muitos sentidos. Atrás do que diz um discurso, há o que ele quer dizer, e atrás do que ele quer dizer, há um outro querer dizer, e nada será nunca esgotado”. E é isso que proponho: ir mais além com a comunicação. Vamos juntos? Afinal, histórias bem contadas têm estrutura, e é assim que se faz um bom “storytelling”.

Autor

Foto do Colunista

Sabrina Scarpare

Jornalista e especialista em narrativas com MBA em Gestão de Mídias Digitais e 20 anos de experiência em comunicação. Criadora de infoprodutos, desenvolveu consultoria, curso on-line, ebook e newsletter, entre outros projetos, tendo a técnica do “storytelling” como premissa para as linhas editoriais dessas soluções.

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