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Entrevistas

Mercado farmacêutico veterinário cresce no país, mas precisa investir em formação

7 de outubro de 2024

2 min de leitura

Faturamento do mercado pet no Brasil chegou a R$ 60,2 bilhões em 2022

O Brasil é um dos cinco maiores mercados farmacêuticos veterinários do mundo, de acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo. Não é à toa: mais da metade (53%) dos lares brasileiros têm pelo menos um cão ou gato. São 58,1 milhões de cães e 27,1 milhões de gatos vivendo nos domicílios, como mostra o censo divulgado pelo Instituto PET Brasil.

Segundo o instituto, o faturamento do mercado pet no país chegou a R$ 60,2 bilhões em 2022 (alta de 16,4% sobre 2021). O setor de produtos para a saúde animal acompanhou o ritmo, registrando 20% de aumento no faturamento só nos produtos para cães e gatos entre 2020 e 2021, apesar da pandemia de Covid-19 – os dados são do Anuário da Comac (Comissão Animais de Companhia), do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal).

A expansão do mercado farmacêutico veterinário, porém, foi acompanhada por um grande desafio: a indústria enfrenta dificuldades para a realização de pesquisa e desenvolvimento, pois carece de qualificação profissional nessa área.

Para uma empresa farmacêutica viabilizar o desenvolvimento de produtos veterinários e o seu posterior lançamento no mercado para comercialização, o primeiro passo é a realização de uma pesquisa clínica. Os resultados do estudo devem, então, ser enviados ao Ministério da Agricultura, para a solicitação do registro do produto.

“O mercado de pesquisa clínica no Brasil ainda é pequeno perto de países como Estados Unidos, Europa e Japão”, explicou o entrevistado deste mês da Revista Estratégias e Soluções (E&S), da Editora Pecege, Luís Augusto Rossa. Em conversa com a apresentadora Soraia Fessel, ele revelou que, apesar de ser um campo promissor, faltam cursos de formação para esse pesquisador. Saiba mais clicando no vídeo abaixo.

O veterinário Luís Augusto Rossa é sócio-proprietário e diretor científico da Bioxen Pesquisa e Desenvolvimento em Medicina Veterinária, que foi uma das primeiras CROs (Contract Research Organization, ou Organização de Pesquisa por Contrato) do Brasil.

Uma CRO atua como ponte entre o financiador do estudo clínico veterinário – geralmente uma indústria farmacêutica – e os profissionais envolvidos na realização do estudo. Sua missão é verificar a eficácia, a segurança e a carência (depois de quanto tempo desde a administração do produto o animal pode ser abatido, se for de corte) dos produtos veterinários.

Rossa lembrou que o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne do mundo – bovina, suína e de aves –, reforçando a importância da pesquisa clínica, que garante o registro em bula da informação sobre o período de carência dos fármacos veterinários. “O produtor, o veterinário no campo, é que deve então cumprir, de acordo com o estabelecido em bula, quanto tempo depois de aplicado aquele medicamento, ele pode vender o produto dele”, explica.

No mercado de corte esse parâmetro é muito importante, pois existe um controle muito rigoroso nas empresas que regulam esses setores de consumo fora do Brasil. “Se [o produtor] não cumprir esse período de carência, quando a carne chega [a outro país], elas [as empresas] podem fazer alguma análise e devolver essa carne, porque ainda tem resíduos de medicamento.”

Sobre o entrevistado

Luís Augusto Rossa é veterinário e sócio-proprietário e diretor científico da Bioxen Pesquisa e Desenvolvimento em Medicina Veterinária. Já realizou mais de 950 estudos clínicos para registro de medicamentos veterinários no Ministério da Agricultura do Brasil e para outras agências na América Latina (Chile, México e Costa Rica).

Quem editou este artigo

Foto do Colunista

Renata de Gaspari Valdejão Almeida

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