Parques tecnológicos brasileiros: próximos passos
21 de maio de 2025
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País já tem mais de 100 polos e precisa modernizar a governança para fomentar a competitividade e o desenvolvimento
Inovação é uma das palavras mais importantes da atualidade. É através dela que as empresas podem melhorar seu posicionamento competitivo, gerar novos empregos e, com isso, contribuir para a geração de valor dos negócios e para o desenvolvimento econômico e social dos países.
Mundo afora têm surgido cada vez mais parques tecnológicos — que unem empresas, universidades, incubadoras e outros elementos do ecossistema tecnológico para fomentar a inovação. O Brasil tem hoje mais de 100 desses polos, dos quais 64 estão em operação, segundo dados da plataforma InovaData, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Outros 42 estão em implantação, e 7, ainda em fase de planejamento.
De acordo com Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), as cerca de 3 mil empresas abrigadas pelos parques tecnológicos brasileiros fecharam 2023 com faturamento de R$ 15 bilhões e geraram mais de 75 mil empregos.
Apesar dos números impressionantes, o Brasil ainda tem um longo caminho pela frente, e o próximo passo é modernizar a governança desses ecossistemas, para fomentar a competitividade das empresas participantes e o desenvolvimento econômico do território em que elas estão instaladas.
É o que nos contam os entrevistados de hoje, Dirceu Giglio, procurador da USP e consultor jurídico especializado em ecossistemas de inovação, e Pedro Chamochumbi, consultor e gestor de inovação, ambos fundadores da agência de inovação AiX — uma consultoria associada ao Pecege, em Piracicaba, que se dedica a acelerar o desenvolvimento de municípios, territórios, ambientes, organizações e projetos inovadores em todo o país. Assista abaixo à entrevista que eles concederam à Revista Estratégias e Soluções (E&S), da Editora Pecege, com a participação da apresentadora Soraia Fessel.
Sobre os entrevistados
Dirceu Giglio é procurador da Universidade de São Paulo (USP), consultor jurídico especializado em ecossistemas de inovação e cofundador da AiX – Agência de Inovação.
Pedro Chamochumbi é consultor e gestor de inovação, fundador do Hub Piracicaba, membro do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Piracicaba e cofundador da AiX – Agência de Inovação.